HISTÓRIA 9º ANO EF - 3º BIMESTRE

  Aula 18 - Resistências à ditadura civil-militar: violações aos direitos humanos Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111943/770441.pdf Durante a ditadura civil-militar no Brasil, que ocorreu entre 1964 e 1985, houve muitas violações aos direitos humanos. Isso significa que as pessoas eram perseguidas, presas sem motivo, torturadas e até mortas simplesmente por se oporem ao governo da época. Além disso, a liberdade de expressão e outros direitos fundamentais foram retirados, o que causou muito sofrimento. Essas práticas não foram autorizadas oficialmente, mas eram realizadas de forma secreta por agentes do governo. Muitos desses abusos foram denunciados depois que a ditadura acabou, e houve esforços para garantir que essas histórias não fossem esquecidas. Projetos como a Comissão Nacional da Verdade (CNV) foram criados para investigar e lembrar essas violações, mesmo que a CNV não tivesse o poder de punir os responsáveis. A ideia é q

  Aula 17 - Resistências à ditadura civil-militar  discurso oficial e da imprensa Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111941/852495.pdf Hoje vamos falar sobre a resistência à ditadura civil-militar e o papel da imprensa nesse período. Durante a ditadura, o governo impôs uma série de leis, decretos e Atos Institucionais para controlar e censurar o que era divulgado. Esses documentos oficiais ajudavam a construir a imagem de que o governo estava agindo em nome do povo e que tudo estava sob controle. A imprensa, por outro lado, teve um papel crucial na resistência. Embora muitos jornais fossem censurados, com notícias substituídas por poemas ou espaços em branco, alguns veículos de comunicação encontraram formas criativas de mostrar ao público o que realmente estava acontecendo. Eles usavam charges, como a do Laerte que analisamos, e outras estratégias para criticar e expor a violência do regime. Por exemplo, quando o jornalista Vladimi

  Aula 16 - Resistências à ditadura civil-militar, o movimento negro Clique no link para acessar os slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111938/761880.pdf Resumo dos slides      Durante a ditadura civil-militar no Brasil, que durou de 1964 a 1985, o movimento negro desempenhou um papel fundamental na luta por igualdade racial e direitos civis. Embora o regime autoritário tenha reprimido fortemente qualquer oposição, os grupos negros resistiram, organizando-se e lutando contra o racismo estrutural, que é a discriminação profundamente enraizada na sociedade.      Um marco importante dessa resistência foi a criação do Movimento Negro Unificado (MNU) em 1978. O MNU se destacou por liderar protestos e manifestações, exigindo do governo respeito e ações concretas para combater as desigualdades raciais. Mesmo enfrentando perseguições, o movimento negro conseguiu dar voz às suas reivindicações, e seu legado foi crucial para o fortalecimento do ativismo negro no país.      O

  Aula 15 - Resistências à ditadura civil-militar, os povos indígenas Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111936/768114.pdf       Durante a ditadura civil-militar no Brasil, os povos indígenas sofreram diversas violações de direitos humanos. O Estado adotou uma política de tutela que, embora reconhecesse o direito dos indígenas à terra, tratava-os como incapazes, impondo-lhes padrões culturais dominantes. A criação da Funai em 1967 e a promulgação do Estatuto do Índio em 1973 reforçaram essa tutela e promoveram uma política de integração forçada. Paralelamente, a política desenvolvimentista do governo levou à exploração de recursos naturais em territórios indígenas, resultando em deslocamentos forçados, massacres e destruição de comunidades.       A Comissão Nacional da Verdade revelou a gravidade das violações, destacando casos de genocídio e outros abusos contra várias etnias indígenas. Essa violência foi agravada por grandes obras

  Aula 14 - Resistências à ditadura civil-militar, greves e movimentos estudantis Clique no link para acessar os slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111934/760802.pdf Durante a ditadura civil-militar no Brasil, tanto os movimentos estudantis quanto as greves operárias foram formas importantes de resistência: Movimentos Estudantis: A Passeata dos Cem Mil (1968) foi uma grande manifestação contra a repressão, mobilizando cerca de 100 mil pessoas no Rio de Janeiro. Greves Operárias: A greve dos metalúrgicos do ABC (1978-1980) destacou-se pela luta por melhores condições de trabalho e salários. Em 1980, uma greve massiva enfrentou repressão e resultou em confrontos, mas fortaleceu os sindicatos. Movimento dos Trabalhadores Rurais (1984): Em Guarida, Paraná, uma greve dos boias-frias levou a melhorias nas condições de trabalho, apesar da repressão. Esses movimentos foram cruciais para a resistência ao regime e contribuíram para a redemocratização do Brasil. Mapa ment

  Aula 13 - Resistências à ditadura civil-militar, guerrilhas urbanas e rurais Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111932/847012.pdf Resumo: Resistências à Ditadura Civil-Militar no Brasil     Durante a ditadura civil-militar instaurada em 1964, diversas organizações guerrilheiras surgiram para resistir ao regime autoritário. Entre as principais, destacam-se a Ação Libertadora Nacional (ALN) e a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Esses grupos buscavam implantar o socialismo por meio da luta armada, operando tanto em áreas urbanas quanto rurais.     A ALN, liderada por Carlos Marighella, ficou conhecida por ações ousadas como o sequestro do embaixador estadunidense Charles Burke Elbrick em 1969, visando a troca de presos políticos. A VPR, liderada por Carlos Lamarca, atuou principalmente na região do Vale do Ribeira e também foi responsável por sequestros e assaltos a bancos para financiar suas atividades.     Esses grupos discor

Aula 12 - A ditadura civil-militar, aspectos culturais e políticos  Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111931/760643.pdf A Ditadura Civil-Militar: Aspectos Culturais e Políticos Durante a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), as manifestações culturais se tornaram um meio significativo de resistência ao regime autoritário. A cultura, especialmente a música, o teatro, a literatura e o cinema, desempenhou um papel crucial na oposição ao governo, expressando descontentamento e resistência de maneiras diversas. 1. Música de Protesto: A música de protesto emergiu como uma forma importante de resistência. Artistas como Chico Buarque e Milton Nascimento usaram suas canções para criticar o regime e expressar o sofrimento da população. A canção “Cálice”, por exemplo, é um símbolo da música engajada que buscou burlar a censura e contestar a narrativa oficial do governo militar. 2. Teatros Engajados: O teatro também foi um meio de pr

Aula 11 - A Ditadura Civil-militar, aspectos sociais e econômicos  Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111930/760774.pdf Autoritarismo e Repressão: Restrição de liberdades civis, perseguição a opositores e censura dos meios de comunicação. Milagre Econômico (1969–1973): Características: Crescimento econômico acelerado com altas taxas de investimento e industrialização. A economia cresceu cerca de 11% ao ano. Políticas: Aumento de impostos, corte de gastos públicos, empréstimos externos, incentivos ao capital estrangeiro e contenção salarial. Benefícios concentrados entre ricos e grandes empresários. Problemas e Críticas: Desigualdade Social: Aumento das desigualdades, expansão das favelas, baixos salários e pouca melhoria na saúde e educação pública. Fim do Milagre: Crise do petróleo e problemas internos, como alta dependência de multinacionais e baixos salários, levaram ao colapso do crescimento acelerado. Propaganda: Objetivo:

  Aula 10 - A ditadura civil-militar, repressão e resistência Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111929/781151.pdf ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), destacando a repressão e a resistência durante esse período. Repressão O regime militar usou de violência política, repressão, tortura, perseguição e desaparecimento de opositores para manter o controle. Mecanismos como o DOI-CODI , SNI , DOPS e os Atos Institucionais (especialmente o AI-5 ) foram usados para suprimir liberdades, censurar a imprensa e perseguir opositores. Direitos humanos foram amplamente violados , com casos emblemáticos como o assassinato de Vladimir Herzog e a tortura de Stuart Angel. Resistência Diversos setores da sociedade resistiram ao regime: Resistência armada : Grupos como ALN e VPR realizaram guerrilhas, sequestros e sabotagens. Movimentos de trabalhadores : Greves e manifestações, como a dos trabalhadores da Scania em 1978, expressaram a ins

  Aula 9 - A ditadura civil-militar, o contexto de 1964 Clique no link para acessar aos slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111928/760053.pdf       O golpe civil-militar de 1964 foi um marco na história do Brasil, caracterizado por tensões entre forças conservadoras e progressistas. O contexto político e social da época, marcado por polarização e descontentamento com o governo de João Goulart, culminou em um movimento liderado por setores das Forças Armadas, apoiados por civis, que resultou na deposição do presidente. A ditadura que se seguiu foi um regime em que o poder estava afastado da sociedade civil, sem eleições livres e com perseguições a opositores. Os militares justificaram suas ações como uma defesa contra o comunismo e uma restauração da ordem, implementando medidas autoritárias, como os Atos Institucionais, que restringiram direitos políticos e estabeleceram uma nova ordem no país, baseada na repressão e censura. Golpe Civil-Militar de 1964 Contexto Po

  Aula 8 - Governo João Goulart Clique no link para acessar os slides desta aula: https://acervocmsp.educacao.sp.gov.br/111925/765558.pdf Resumo sobre o Governo João Goulart (1961-1964) Trajetória Política e Medidas Principais: João Goulart, conhecido como Jango, iniciou sua carreira política em 1946 e, após uma trajetória de destaque, assumiu a presidência do Brasil em 1961 após a renúncia de Jânio Quadros. Sua posse foi controversa, com setores conservadores e militares questionando sua legalidade e temendo sua proximidade com o comunismo. Para contornar a crise, foi adotado o sistema parlamentarista, com Jango como chefe de Estado e um Primeiro-Ministro escolhido pelo parlamento. Reformas e Plano Trienal: Durante o governo, Jango implementou o Plano Trienal para controlar a inflação e promover o desenvolvimento econômico. Além disso, propôs as Reformas de Base, que incluíam: Reforma Agrária: Buscava redistribuir terras para melhorar a vida no campo. Reforma Educacional: Visava e